domingo, 20 de setembro de 2009

Largo da Ordem




Domingo de Sol em Curitiba, lá vamos nós, eu e a Angelita, dar uma passeada no Largo da Ordem.
Comprar alguma coisa, comer um doce ou um salgadinho, qualquer coisa vale a pena nesse passeio de domingo de manhã.

Visitando o Sêbo do gato - pra quem não sabe é um sêbo, no final da São Francisco, bem no centro do Largo onde tem um gato preto, lindo, que nos dias de semana fica lá fora na calçada. No domingo, com muita gente entrando e saindo o gatão fica no balcão dormindo no saco.

Estou lá olhando e fuçando as prateleiras em busca de algum livro do Arthur Healey quando avisto o meu amigo Roberto - Rober Abu Hanna - Médico do trabalho e meu parceiro de trabalho.

Dei-lhe uma encoxada, por detrás e, depois do susto, ficamos conversando enquanto a Angelita procurava alguns livros.

Depois, andando por entre as centenhas de barracas, ao lado da igreja da ordem, ouvi uma voz: Zéca, Zéca, Zeca. olhei. Era a Raquel, velha amiga que tem um banca de bijouterias.
Oi! como vai, como vai, como vai?
tudo bem, tudo bem, bem?
Estou bem, bem, bem, bembem!
Seguimos em frente.
Uma passadinha na barraca de bolinhos de bacalhau e voltamos pra casa que o filé mignon estava no forno assando.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Jorge Luiz



Meu grande amigo Jorge Luiz Farias. Isso mesmo - Farias - é meu parente. Meu irmão de coração. Nos conhecemos na Faculdade de Direito lá pelos anos 90 e o cara tem tantas estórias, que vivemos juntos algumas, que daria um capítulo inteiro no livro da minha vida. O Jorjão, como chamamos, tem um coração de moça; de uma gentileza com os outros que chega a dar raiva (rssss)e se tiver alguém que diga que não gosta desse cara...esse alguém não vai pro céu. É im-pos-si-vel não gostar desse negrão.
Pai do Junior e da Iria o cara é mandado pela D. rose, que é a sua dona.
Vou continuar a escrever sobre "o cara"...
aguardem.

sábado, 6 de junho de 2009

Chuvas de Verão


Quase que todas as tardes os nossos passeios pelo longo do rio Panduí era uma diversão sem igual. Andando na direção das águas, sem se importar com o tempo e com os perigos em mais uma de nossas expedições, seguiamos rio abaixo pouco mais de dois quilômetros da barragem onde funcionava a velha usina hidrelétrica já desativada.

Era tarde de verão. O céu escureceu rapidamente, parecia anunciação do fim do mundo.
O calor de mais de quarenta graus parecia confirmar que daquele dia o mundo não passava.
A cor escura do céu misturava-se com o escuro da mata verde formando uma enorme penumbra que nos dava medo.
O cheiro forte da terra que se levantava, empurrada pelos fortes ventos ardia nas nossas narinas, apesar disso nossos olhos insistiam teimosamente em permanecer abertos para assistir aquilo que nos parecia o espetáculo do apocalipse.

O quero-quero gritava no desespero do ninho arrancado do solo, os pés de guaviras balançavam roçando a moita de capim barba de bode, uns aos outros, se tocando até o horizonte do fim dos campos que se estendiam por muitos acres.


No céu os estrondos dos trovões mostravam a ira de thor que com o seu martelo, furiosamente batendo na forja, explodia em raios que riscavam o céu soltando línguas de fogo que iluminavam o negro do dia que virou noite.

Assustados ficamos calados, petrificados, somente nossos olhos viravam de um lado para outro.
Os mais novos iniciaram choro, os mais velhos mudos e não menos amedontrados começavam também a perceber que algo muito estranho estava acontecendo.

Em poucos minutos desabou o mundo em nossas cabeças, a chuva era torrencial.

Em uma das muitas curvas do panduí, aquela era a nossa preferida, onde o rio formava uma grande piscina natural, de água pouco profunda e límpida, algumas pedras que junto com os galhos das árvores nos serviam de trampolim, faziam daquele ponto, logo abaixo da represa, o nosso lugar favorito para os banhos nos quentes dias de verão. Logo após o almoço saíamos em bando de oito, dez ou mais guris, correndo pelos campos em poucos minutos se chegava ao ponto preferido.

As tormentas no meio tarde eram comuns naquela época do ano e não foram raras as vezes, mesmo abaixo de chuva ninguém saia da água morna pelo calor do verão, agora com a chuva a água esfriava tornando o banho muito mais gostoso.

No negro da escuridão, por entre as árvores, o barulho do vento começou a dar lugar a algo parecido com um sopro leve, misturou se ao ar um cheiro adocicado, doce de coco, não! talvez de leite, misturado com rapadura e mel de cana, era gostoso aquele aroma que agora tomava o lugar do cheiro da terra.

De repente, diante de nossos olhos, as águas do panduí começaram a borbulhar, uma fina névoa levantou-se sobre as poucas pedras, os peixes num fantástico espetáculo saltitavam aos milhares, lambaris, pequenos bagres e cascudos levantavam e levitavam no ar, queriam subir em busca do cheiro doce que tomou conta do lugar. As flores do mato abriam e fechavam suas pétalas, as árvores como que enlouqecidas por algo mágico e sobrenatural balançavam seus galhos para o alto, pareciam, igual aos peixes, reverenciar algo que vinha do céu.

Os pardais e tico-ticos se aproximaram em bando, quase tocavam as águas que parecia ferver em bolhas.

O quero-quero que antes gritava no desespero aquietou-se e a enorme sucuri preguiçosamente enrolou-se sobre a grande pedra pondo-se a observar o que estava por vir.

Parados dentro da água começamos a ouvir uma música que no início parecia vir de londe, devagar foi aumentando aquele som de centenas de harpas que tocavam um concerto de um hino de glória. Parecia a voz de um anjo vindo do céu.

Não se sabia de onde vinha, junto com o cheiro doce, para qualquer ponto que se olhava se ouvia e se cheirava aquilo tudo.

Em perfeita harmonia com as harpas os violinos acompanhavam a melodia que descia do céu, ouvia-se por tudo, era acalentador e ao mesmo tempo assustador. o que seria aquilo, começamos a nos perguntar, e a vontade de chorar já não mais existia, o medo passou.

Os peixes voltaram às águas, os pássaros se calaram, as árvores acalmaram seus galhos e um raio de luz iniciou sua entrada por entre a copa das árvores, levemente ao som das harpas e violinos a luz foi se fortalecendo, se alongando em direção ao rio, ás águas que já não borbulhavam tornaram-se prateadas, brilhavam resplandecendo a luz que vinha do céu.

O feixe de luz branca tocou a água, seu brilho quase ofuscava nossos olhos, a música, o gostoso cheiro de doce, atordoados nos juntamos bem próximos, quase abraçados,todos os pelos de nossos pequenos corpos se arrepiavam, os olhos não piscavam quando uma imagem começou a se formar, era mulher, em forma de anjo, não se podia ver claramente na imagem embaçada que se formou, uma mulher com roupas brancas e longas desceu suavemente por dentro do feixe de luz tocando levemente a fina superfície da água.

Seus pés não apareciam, estavam totalmente cobertos pelo longo manto branco que a cobria, seus braços caídos ao longo do corpo mostravam suas mãos abertas, com as palmas voltadas para nós. Seus cabelos eram negros e longos, seu rosto era bonito, coberto por um pequeno manto que caía sobre seus ombros e irradiava uma áurea em forma de coroa.

Com um sorriso encantador, fazendo um leve movimento com a cabeça e com as mãos indicava para que saíssemos da água, que fôssemos todos para a margem do rio.

Lentamente iniciamos a saída, devagar fomos todos subindo o pequeno barranco de pouco mais de três metros, já no alto, fora da água, olhando para trás percebemos que a luz foi lentamente se apagando e quando já estavámos todos sentados no barranco, de repente, pudemos ver o turbilhão de água que desceu o rio, arrasando os matos das beiradas, levando tudo em violenta enxurrada, arrazadora desceu destruindo tudo o que havia pela frente.

Foram poucos minutos em que assistimos algo nunca visto.

Um pedaço da velha barragem, que estava logo acima do nosso local de banho, não suportou o peso das água que continha, havia se rompido soltando milhões de litros de água que lá estavam represados.

A chuva parou, a luz voltou e o sol tornou a esquentar a tarde de verão.

Nossos banhos passaram a ser em outro local, próximo à nascente do panduí, acima da represa e da ponte.

Prometemos nada dizer a ninguém sobre o que aconteceu até que a linda senhora voltasse a aparecer para um de nós.

O Cassineiro


Essa história aconteceu no 17º RC em Amambai - MS lá pelo início dos anos 70, em pleno regime militar.

No exército a hierarquia sempre foi a base da disciplina castrense, presente em todos os lugares e situações. Tudo é absolutamente dividido de forma a separar os militares de acordo com os cargos e postos que cada individuo ocupa na pirâmide de comando. Ao marchar, o mais graduado segue na frente e o soldado raso marca o passo nas fileiras posteriores. E dentro das categorias iguais, a altura do indivíduo determina quem vai na frente de quem.

A hierarquia se vislumbra de forma inequívoca também nos acampamentos militares. No tamanho das barracas se apercebe a importância do posto e o tipo de divisa. As barracas dos soldados são minúsculas tendas, pequenas e insuficientes para não permitir que alguém fique em pé no seu interior; medem aproximadamente dois metros quadrados e com menos de um na altura, permitindo que no seu interior o soldado permaneça tão somente, no máximo, ajoelhado. Ainda, pior, é a divisão obrigatória, de tão pequeno espaço, com um colegas de farda. A cama se resume em uma manta verde oliva que não oferece qualquer conforto.

A barraca destinada aos oficiais, pela importância do posto, é mais benevolente com os seus ocupantes, tem tamanho suficiente para abrigar pelo menos dez militares, todos em pé e confortavelmente instalados com camas de campanha, mesa, pequenos armários e outros itens de conforto inexistentes nos pequenos casulos do soldado raso.

No quartel do 17º RC em Amambai, no momento das refeições, ali na caserna ou em acampamento, a separação hierárquica não poderia ser diferente. Para os soldados o local de alimentação é o local denominado "rancho", espécie de grande restaurante, tipo self service, onde todos , em filas rigorosa e disciplinarmente organizadas servem-se em grandes bandeijões feito de alumínio, cada tipo de comida é militarmente disposta em pequenas divisões pré-determinada. Todos os alimentos eram tirados de enormes panelões, o arroz, o macarrão, feijão e a carne, como em qualquer restaurante do tipo de auto serviço pode ser servido à vontade e a carne, ao contrário, era controlada por alguém do rancho para se evitar os excessos. servia-se como sobremesa suco, pedaço de pão e uma fruta da época.

Os alimentos eram preparados pelos próprios soldados que foram selecionados no processo de incorporação ao serviço militar. A chefia do rancho ficava a cargo de um sargento que tinha como auxiliar um cabo e alguns soldados que faziam os serviços de cozinheiros, auxiliares de cozinha e todas as atividades inerentes ao cargo.

Os cassinos eram os locais de alimentação dos sargentos e dos oficiais, de menor tamanho eram mais privilegiados nas instalações e nos serviços e o preparo dos alimentos era separado dos soldados e de melhor qualidade e quantidade.

Enquanto os recrutas se serviam os sargentos e oficiais, nos seus cassinos, eram servidos por soldados que vestindo jaleco branco eram transformados em garçons e chamados de cassineiros.

Era tolerado que o sargento ou o oficial, vez ou outra, levasse um familiar para almoçar no seu cassino em sua companhia, e não era raro, no almoço, sempre haver um filho ou esposa de alguém que fazia companhia ao pai ou marido, sargento ou oficial.

Pedro Abelardo Nunes, o Nunes, havia incorporado no início dos anos setenta e há seis meses fora designado para ser o garçon no cassino dos oficiais, depois de insistir várias vezes, com alguns superiores, a sua indicação para aquela função pois sabia que naquele lugar o trabalho era leve e comia-se bem, saboreava-se as mesmas comidas servidas aos oficiais.

A mulher de um certo oficial, que não era muito apegada às tarefas culinárias, quase todos os dias almoçava no cassino dos oficiais em companhia do marido. No começo era educada com os soldados cassineiros, mas com o passar do tempo foi se tornando exigente no seu atendimento. Reclamava constantemente dos temperos, da limpeza de pratos, talheres e, até mesmo, certo dia, da disposição das cadeiras e mesas no local. Por várias vezes durante a refeição exigia a presença do sargento chefe para proceder reclamações fúteis, ora do atendimento dos cassineiros, ora de algum condimento, não havia dia sem reclamação.

Nunes era o cassineiro preferido da dona Dorinha como era chamada a esposa do oficial, por todos os serviçais.

- Nunes, isto está sem sem sal!!! bradava a madame - Pois não senhora, já vou providenciar mais sal, respondia Nunes de forma paciente.

- Nunes esta faca não está cortando!!! - Pois não senhora, já vou providenciar outra.

E assim era todo dia. Aquilo começou a aborrecer a todos que já não suportavam mais as reclamações da dona Dorinha.

Certo dia, no almoço, dona Dorinha, quase descontrolada, tendo um faniquito, gritou:

- Nuuuuuunes, a água que você me serviu está horrível, está quente, nem os cavalos tomam esta porcaria, leve isto daqui, traga-me água gelada, estou morrendo de sede.

- Pois não senhora, já vou providenciar outra, respondeu o coitado do casineiro. pegou a jarra levando-a para a cozinha.

- Que mulher nojenta, me dá vontade de esganar esta maluca. disse o soldado casineiro, entrando na cozinha e ouvindo as chacotas dos colegas.

- Nunes vem cá, Nunes me dá isto, Nunes me dá aquilo, diziam imitando a voz estridente da madame.

Nunes foi até uma grande geladeira, apanhou uma enorme vasilha com água gelada que colocou na jarra da madame. Estava se dirigindo ao salão do refeitório quando, diante de todos que ali estavam, inclusive o sargento chefe, parou e voltou.

- O que você está fazendo? perguntou um colega.

- Aquela vaca quer água gostosa, pois ela vai ter! dizendo isto abriu os botões da braguilha das calças, com a mão esquerda segurava a jarra e com a direita, num pequeno esforço, tirou seu enorme pênis para fora e colocou-o dentro da jarra com a água da madame, mexeu-o em movimentos circulares dando-lhe três ou quatro voltas no que fazia pequeno redemoinho.

Todos, atônitos, sem acreditar no que os olhos viam, observavam estáticos.

- Quer água boa sua cadela! dizia enquanto balançava seu enorme instrumento dentro da água da madame.

Guardou o enorme apêndice, fechou os botões e levou á água para o refeitório. chegou até a mesa.

- Sua água senhora. disse servindo a madame com uma farta quantidade, quase enchendo o copo.

A madame sorveu de um grande gole, logo outro, fez um sussurro de prazer e disse:

- Hummm, Que delícia meu filho!!!! Agora sim, água maravilhosa, deliciosa, docinha. Logo Pediu que colocasse mais.

Nos outros dias a madame sempre exigia do paciente e eficiente casineiro que lhe servisse daquela água deliciosa.

Nunes durante mais seis meses continuou servindo no cassino, completou a sua obrigação do serviço militar e voltou para Dourados de onde viera.

A madame foi embora, em companhia do marido transferido. Nunca se esqueceu de como era gostosa as águas de amambai.

[Trecho do livro As Praias do Panduí] - Zeca Berbes

domingo, 24 de maio de 2009

Foto Histórica



Não me lembro ao certo que dia foi essa foto. Mas, me parece que é a única em que estamos reunidos todos os filhos com nossos pais.

Vai ficar na história.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cobra Coral no banheiro em Amambai


Uma cobra coral foi capturada dentro do banheiro de uma residência na manhã deste domingo (12), em Amambai, cidade distante 341 quilômetros de Campo Grande. Segundo os militares do Corpo de Bombeiros que participaram da captura, o animal estava enrolado entre o vaso e o rolo de papel higiênico, pronto para dar o bote.

A cobra foi encontrada pela dona da residência, localizada no Jardim Panorama. Ela isolou o local e acionou os bombeiros. Após a captura, o animal foi devolvido à natureza em uma área de mata da região.

Este foi o segundo caso de captura de animais silvestres registrado neste final de semana em Amambai. Na sexta-feira, um homem se deparou com um Jabuti perambulando pelo quintal da sua residência. O animal foi capturado pelo próprio morador e encaminhado à Polícia Militar Ambiental (PMA) de Dourados. (Com informações do site A Gazeta News)

Fonte: TV Morena

domingo, 26 de abril de 2009

Um rio em minha vida


Meu velho amigo de infância João Grilo.
Hoje, graças a você, revi o Panduí.
Revi e revivi meus sonhos de guri.
E, se hoje sou feliz, é porque nas águas do Panduí, lá sonhei meus sonhos de guri.
Neste rio adocei a minha infância e hoje, se ainda sou menino, se insisto em não crescer é porque nas águas do panduí meus primeiros sonhos eu vivi.

Naquelas águas límpidas e nas areias cristalinas eu mergulhei, em cada curva, em cada poço e com cada lambari os meus sonhos eu dividi.

Se o meu rio, mesmo com águas diáfanas e cristalinas não tinha pedras brancas igual ovos de dinossauro tal qual o rio de macombo, era o meu rio de guri.

Rio dos meus sonhos.

Sem medo das suas águas, sem medo dos seus fundos, nas suas areias estavam meus castelos, meus sonhos, minha princesa, meu amor. Rio da minha vida. Só peço a Deus, por mais terra que eu ande, por mais água que eu navegue, por mais amores que eu tenha, não me deixe morrer sem antes nas tuas águas eu nadar.

Não quero morrer sem antes ver o Panduí!

Um rio em minha Vida


Andar pelo leito do rio, sem rumo, descalço, sem direção e deixando-se navegar pelas águas límpidas e fresca que seguiam numa direção que não sabíamos, e pouco importava para onde ia; enroscando-se nos galhos das árvores que o margeavam, sem medo do próximo passo, sem medo da vida, sem se importar com a primeira curva ou com a profundidade da água, no calor de mais de quarenta graus e parando, de vez em quando para sentar na pedra esquentada pelo sol de dezembro; espantando os lambaris e roubando laranjas, melancias e vergamotas dos sítios que margeavam o panduí.

Essa era a minha vida em Amambai no final dos anos 60.
Hoje, quando lembro da minha infância vivida em uma pequena cidade, perdida nos campos serrados do Estado de Mato Grosso, depois divido e chamado do sul; fecho os olhos e recordo a forma como vivíamos eu, meu irmão e meus amigos, de uma maneira e em uma terra que poucos meninos tiveram a sorte de viver o que vivemos. Não havia televisão, computadores, jogos eletrônicos, internet e mesmo assim éramos felizes, vivendo a simplicidade de uma vida em que somente a natureza era a cúmplice de nossas travessuras e marotagens que faziam a nossa alegria de viver.
Eu, o bugre meu irmão, o zé jardim e outros vivemos esta e muitas outras estórias.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Barraco no STF


Ontem, depois de assistir aquela armação de barraco entre os Min. Gilmar Mendes e o Min. Barbosa, revoltado com aquilo, acessei o site do STF e no link: http://www.stf.jus.br/portal/centralCidadao/ botei a boca no trombone e disse:

O Ministro Barbosa está coberto de razão em relação a sua critica contra o Sr. Gilmar Mendes.
O Min. Gilmar Mendes é midiático, fala demais para um magistrado e, conforme disse o Sr. Barbosa, é uma vergonha para o Judiciário brasileiro.

As decisões do Sr. Gilmar mendes em soltar por duas vezes o Banqueiro ladrão Daniel Dantas é, no mínimo, vergonhosa e coloca em dúvida todo o judiciário do país.

Eu, particularmente, tenho minhas dúvidas com relação às escutas telefônicas denunciadas pelo Ministro, em seu gabinete, até porque os agentes da PF nada encontraram.

Penso que algum dia, se um jornalista do tipo "Carl Bernstein" investigar profundamente as ações do Sr. Gilmar Mendes quando Procurador Geral da União e até mesmo agora como integrante do STF, alguma coisa deve aparecer.

É difícil acreditar que tanta proteção ao banqueiro ladrão seja puramente jurídico.

Pobre dos brasileiros que dependem, em último grau, de uma corte que fica armando barraco e batendo boca, ao vivo, para o brasil inteiro assistir na TV.

sábado, 18 de abril de 2009

A duda nos deu um Susto


Esta semana a Maria Eduarda nos deu um baita susto.

No sábado, no feriado de páscoa na praia, exagerei em dá-la um belo osso de carneiro que quase levou-a desta para melhor!!

Passou mal a tarde de sábado e domingo o dia inteiro e quando a levamos no pronto socorro na noite do domingo, já estava bem mal.

Na segunda pela manhã levei-a ao Hospital Veterinário da UFPR, para ser atendida pela sua médica veterináia, Dra. Fernanda Pena.

A Dra. Fernanda disse que a Duda teve uma pancreatite em razão do excesso de gordura ingerida de uma só vêz.

Na noite de terça feira ela precisou de uma assistência mais direta e tivemos que levá-la à Clinivet, uma excelente clínica veterinária no Haú e na qual você pode confiar o seu bichinho.

O pessoal da Clinivet é altamente profissional e as instalações são de primeiro-mundo.

A Dudinha ficou três dias "hospedada" na Clinivet e hoje (18/04) voltou para casa.

Confesso que fiquei muito assustado e chorei só de pensar em perdê-la.

Depois disto vou rever meus conceitos na sua alimentação

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Paulo Medina quer mordomias - pode?


O ministro afastado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, acusado de corrupção passiva, entrou com ação nesta sexta-feira (3) no Supremo Tribunal Federal (STF) em que pede o direito de voltar a ter carro oficial, requisitar servidores e receber cota anual de passagens aéreas.

A perda dos benefícios de Medina foi decretada no ano passado pelo Conselho de Administração do STJ, após o Supremo determinar seu afastamento. Apesar de estar afastado do cargo, ele continua recebendo salário de R$ 23.275.

Medina é investigado pelos crimes de corrupção passiva (recebimento de propina) e prevaricação (uso de cargo público para a obtenção de vantagens). Em novembro passado, o STF abriu ação penal contra ele por suspeita de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis. Se condenado, pode pegar até 13 anos de prisão. Ele nega envolvimento com as irregularidades.

O que é que eu posso dizer de um cara desse? É um cara de pau.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Brasil empresta dinheiro para o FMI?


Este metalúrgico semi-analfabeto é um cara audacioso. Primeiro paga toda a nossa dívida externa, contraída pelos militares nas décadas de 70/80 e engordada pelo governo do FHC e agora, como se isto não bastasse, vai emprestar dinheiro para o FMI!!!
Não é primeiro de abril. O Brasil vai emprestar dinheiro para compor o FMI.
Vocês se lembram do tempo em que FHC vivia emprestando dinheiro do fundo e a cada empréstimo os caras mandavam para cá os homens da mala prêta para dizer como deveríamos nos comportar, como deveria ser nossa administração pública, etc, etc... Era uma vergonha, nossa soberania ia para o lixo e dá-lhe pegar dinheiro emprestado do FMI.
Agora a história (com "h" mesmo) é outra, o Lula é que está dizendo como o FMI deve se comportar se quiser dinheiro do Brasil.
Quem está vivo está vendo. Quem nascer daqui a 30 ou 50 anos vai aprender nos livros de história.
"Lula é o cara, adoro este cara" Barack Obama no enconto do G-20 03.04.2009

sábado, 28 de março de 2009

Márcio T Bastos defende a Camargo Corrêa

Tô falando, a vida de advogado não é fácil. O Ex-ministro e advogado criminalista Márcio Thomas Bastos assumiu a defesa da Construtora Camargo Corrêa. O ex-ministro, em entrevista à Rede Globo, disse que seus clientes são inocentes e que vai prevalecer a justiça, que não vê indício de crime contra seus clientes. Bastos também garante que não houve interferência do Planalto - diga-se Lula/PT - para que assumisse o caso. É evidente que sabemos que o governo não está preocupado com o caso e, tampouco, os partidos políticos acusados de receber dinheiro "por fora" da CC.

Tenho plena confiança na capacidade do Ex-ministro - grande criminalista - e na justiça brasileira que vão comprovar que inexistem irregularidades no caso, que trata-se de mais um desvaneio do juiz Fausto De Santi e da PF contra esta grande empresa.

Também tenho certeza de que o diretor e os funcionários presos serão libertados em breve. Acredito na Justiça do Brasil, acredito nos Ministros do STJ e do STF que sabem fazer justça neste país.

Atenção os advogados daqueles presos, um que roubou um boné em uma loja e outra, uma mulher que furtou um pote de margarina em um supermercado, entrem com um pedido de HC no STJ ou STF que seus clientes serão soltos imediatamente.


Justiça - Bandido tem que ser condenado


Desafio alguém a dizer que não existe justiça neste país.

clique na imagem

sexta-feira, 27 de março de 2009

A Justiça do Meu País - Agilidade impressionante

Fico emocionado com a agilidade da justiça deste meu Brasil, é impressionante a sua capacidade para tirar da prisão os injustiçados, os fracos e oprimidos. Os juízes de primeira instância não sabem nada, não sabem o que fazem e ficam prendendo gente inocente. A sorte do brasieiro injustiçado é que nós temos a segunda instância - TRF da Justiça federal - e, ainda, se for preciso, podemos contar com a mesma agilidade do STF e STJ em Brasília que não permite nehum tipo de injustiça.
Ontem eu disse aqui, que a dona da Daslu seria solta até quarta-feira, errei. Nossa justiça foi mais hábil do que minhas ponderações e não permitiu que esta pobre senhora, doente segundo sua advogada, passasse o final da semana trancafiada.
A Justiça Federal concedeu habeas-corpus à empresária Eliana Tranchesi, dona da Daslu, na tarde desta sexta-feira. Segundo o órgão, por meio de sua assessoria, o desembargador Luiz Stefanini, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, autorizou a soltura.
Dizem que ela roubou a modesta quantia de U$1o milhões em sonegação de impostos. Não acredito nisto. Acho que a PF e a Procuradoria da República estão cometendo mais um dos enganos, igual aquele outro que está acusando os donos da Camargo Correia. é um absurdo o que esta Polícia Federal está fazendo contra as pessoas de bem.
É bom saber que todos nós brasileiros podemos contar com a segunda e terceira instância da nossa justiça que nos protege contra as loucuras cometidas pela PF e pelos juízes de primeira instância que querem prender todo mundo por qualquer coisa.

Ainda bem que existe Justiça neste país.

Perseguição de van escolar pela "otoridade"


Ontem em Londrina um agente de trânsito municipal perseguiu uma van escolar, que trafegava com crianças, pelas ruas da cidade em razão de uma irregularidade notada pela "otoridade" de trânsito daquela cidade.
O motorista da van, de forma irresponsável e criminosa, tentou fugir do agente de trânsito colcoando as crianças em perigo.
Mais tarde os pais das crianças reclamaram das "otoridades" de trânsito dizendo que o agente - otoridade - de trânsito poderia esperar a van parar e assim abordar o motorista infrator, ao invés de sair em perseguição.
O diretor de trânsito da CMTU, major Sergio Dalbem, questiona o posicionamento dos pais. Segundo o major, os pais deveriam, ao invés de condenar a Companhia, entrar com uma ação criminal contra o motorista da van.
Ora, ora Sr. Major. Criminalmente devem ser interpelados o motorista, o agente (otoridade) de trânsito e V. Exa. por condenar os pais que criticaram a ação imbecil do seu subordinado.
É claro que a segurança das crianças deveria ser privilegiada; o agente - otoridade - de trânsito deveria ter tido o bom senso de aguardar o momento certo, depois das crianças em segurança, para abordar e autuar o veículo infrator.
Se eu fosse o pai de uma das crianças acusaria o imbecil do seu agente e também V. Exa. com base n o Estatuto da Criança e do Adolescente por colocar em risco a segurança e a vida das crianças.

Dona da Dazlu vai ficar presa?


Nessa quinta-feira, a 2ª Vara da Justiça Federal condenou Eliana e seu irmão, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, a 94,5 anos de prisão cada. Os dois responderão pelos crimes de formação de quadrilha, contrabando e falsificação de documentos. Além deles, o empresário Celso de Lima, ex-diretor financeiro da Daslu, foi condenado a 52 anos de prisão. Os acusados não poderão recorrer em liberdade da sentença.
Até quarta-feira - 01/04 - ela será solta. Alguém duvida?

quinta-feira, 26 de março de 2009

PF prende diretores de construtora por crimes financeiros


Não é fácil a vida de advogado de bandido. O sujeito tem que ir diante das cameras de TV e dizer, na maior cara de pau: "..os diretores da empresa estão estupefatos com o acontecido e declaram que não têm conhecimento da remessa de dinheiro para o exterior e que vão coolaborar para que a justiça vai esclarecer tudo..."
Quem é o cândido que vai acreditar que os diretores da Camargo Corrêia não sabiam da remessa de milhões de dólares para o exterior?

segunda-feira, 23 de março de 2009

PUTA QUE PARIU... existe!


Não é que o lugar existe mesmo!!!
Descobri que o lugar existe, mesmo, de verdade. Portanto, você pode mandar qualquer um; seu chefe, seu cunhado ou o seu vizinho, quem você bem entender para a Puta que Pariu.
O distinto lugar fica na cidade de Bela vista de Minas, próximo de João Monlevade nos Estado de Minas Gerais, uma pequena cidade do interior mineiro e que tem um bairro chamado de Puta que pariu. A prova é a placa de boas vindas e o ônibus metropolitano que faz a linha até o bairro.
Já imaginaram o padre da cidade dizendo para os fiéis que vai rezar uma missa na puta que pariu.

sábado, 21 de março de 2009

Mais uma da série: Como consegui viver...


A recente descoberta pelos astrônomos de que o planeta Plutão tem uma atmosfera que fica de cabeça para baixo me levou novamente a refletir: Como consequi viver estes 52 anos sem saber disto e, principalmente, o que será da minha vida depois desta descoberta.
Eis a notícia: Plutão, o corpo celeste mais excêntrico do Sistema Solar, tem uma atmosfera que fica de cabeça para baixo se comparada à da Terra. As temperaturas sobem, em lugar de cair, com a altitude, no planeta anão, de acordo com um novo estudo. Astrônomos conseguiram recentemente realizar as medições mais precisas já obtidas quanto à concentração do metano, um dos gases causadores do efeito-estufa, na atmosfera de Plutão, utilizando um telescópio de grandes dimensões do Observatório Meridional Europeu.

As medições demonstraram que o metano é o segundo mais abundante dos gases na atmosfera de Plutão, e que o gás na verdade sobe de temperatura à medida que a altitude se eleva com relação à gélida superfície plutônica. Como resultado, as camadas mais elevadas da atmosfera de Plutão são cerca de 50 graus mais quentes que a superfície do planeta.


sexta-feira, 20 de março de 2009

Um país chamado Raposa Serra do Sol


Somente a história - futura - para mostrar o tamanho da bobagem cometida pelos sábios do STF quando concordaram com a criação da reserva RAPOSA SERRA DO SOL.

A criação de uma reserva indígena em terras contínuas e em faixa de fronteira vai criar, no futuro não muito distante, a receita perfeita para o surgimento de um novo estado, um novo país e, por consequência, a primeira cisão no território brasileiro. Sabe-se que para a formação de um estado são necessários alguns elementos básicos: Um povo, um território e uma cultura. Depois a soberania necessária para a constituição de uma nação os indios vão conseguir fácil, fácil, separando-se do Brasil com a ajuda dos EUA que há tempos estao de olho na região. Nossos netos viverão a notícia lá pelo ano de 2100, talvez pouco antes ou pouco depois. E os sábios do STF ficarão na história como os principais responsáveis por isto. Eles são o bastião máximo de nosso judiciário. Nosso futuro corre perigo.

Um tal de ZECA BERBES


Este é o meu tio Ciro Berbes. Antes quero dizer que trata-se de uma figura, ou melhor, um figuraço. Do alto de seus oitenta e três anos o homem irradia simpatia, charme, encanto e inteligência. A sua figura carismática me lembra o seu pai, meu avô Belarmino. O Tio Ciro Berbes esteve alguns dias aqui em Curitiba visitando a minha mãe. Conversamos muito e eu preferia ficar ouvindo as suas estórias. Dentre as muitas estórias contadas, a minha preferida foi a do meu bisavô, um tal de Zeca Berbes.
Foi lá por volta do início o século XX, mais ou menos em 1906 que um argentinho, de nome José Berbes, apareceu por aquelas bandas do Capão Bonito, mais ou menos sete léguas de Ponta Porã. Comprou uma fazenda e por alí se estabeleceu com a mulher e os filhos trazidos de Corrientes. Certa feita, para salvar um dos seus genros que se meteu numa peleia, foi obrigado a matar um caboclo da região. Depois disto os amigos do finado prometeram matar o Zeca Berbes que, para não ser morto, pegou a mulher, alguns dos filhos e um carro de boi voltou para a Argentina. Foi-se o Zeca Berbes e ficou o Bellarmino Berbes, então meu avô e pai do Ciro Berbes. Nunca mais soube-se notícia do Zeca Berbes mas, ficaram algumas estórias que o tempo não apagou.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Minha sogra e o vinho do Porto



Presente pelo meu aniversário, sábado 07/03, ganhei do meu compadre Ronaldo Garcia, um delicioso Vinho do Porto Tawny da Casa Manoel de Poças Junior. Uma delícia que saboreamos no almoço do domingo. Guardei com muito carinho aquela garrafa contendoo que restou daquele líquido precioso pensando em degustá-lo depois do jantar durante a semana.
Ontem a minha sogra veio nos fazer uma visista para conhecer o bisneto que estava em Curitiba. Até aí nada demais. Acontece que a minha querida sogra, de vez em quado toma alguns poucos goles do vinho que costumo tomar e hoje, vendo aquela garrafa diferente ela resolveu tomar um golinho. É... era o meu vinho do porto. Não ficou só num golinho, ela adorou aquele sabor diferente, forte, docinho e... para meu azar, resolveu tomar algumas taças.

Buraco Negro na Galaxia


Hoje a notícia divulgada pela Nasa, que encontrou um buraco negro no "cabelo" da galaxia Medusa, me deixou, deveras preocupado. fiquei a pensar como consegui viver estes 52 anos sem saber disto e o que esta notícia vai modificar o meu dia a dia.

Eis a notícia: As câmeras do Observatório Chandra X-ray e do telescópio espaciaal Hubble, que funcionam como os "olhos" da Nasa, agência espacial americana, realizaram uma nova descoberta no "cabelo" de uma galáxia conhecida como Medusa- em homenagem à divindade da mitologia grega - informou a agência espacial em seu site nesta quarta-feira. Diferente dos gregos que temiam o ser mitológico capaz de petrificar quem a olhasse, o Chandra X-ray e o Hubble apontaram suas lentes sem medo para a galáxia e detectaram um buraco negro no lado esquerdo do aglomerado estelar.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Quem tem medo do Protógenes?


Por que a Revista Veja combate tanto o Delegado Protógenes? A matéria da última edição de domingo passado "esculacha" com o delegado. Parece aquelas matérias pagas. E se for matéria paga, quem pagaria para a Veja publicar tudo aquilo. Muitas perguntas não se calam. 1. O que a revista Veja teme? 2. É matéria paga? 3. Fernando Henrique Cardoso tem medo do que Protógens pode descobrir. 4. Por que afastaram Protógenes das investigações? 5. Gilmar Mendes tem algo a temer com as investigações do Delegado? 6. Daniel Dantas está bancando (pagando) toda esta canalhice contra Protógenes?

sábado, 7 de março de 2009

7 de Março de 2009 - o que aconteceu?

O que acontecerá neste dia 07.03.2009 pelo mundo?

1. Indústria Automobilística

Filial alemã da GM ameaça fechar fábricas

A montadora alemã Opel, subsidiária do grupo americano General Motors, ameaça fechar três fábricas na Europa - duas na Alemanha e uma na Bélgica - e suprimir uma quinta parte de seus 55 mil postos de trabalho, informou neste sábado a revista alemã Der Spiegel.

Pergunto: O que fizeram com os altos lucros obtidos nos anos pré-crise?

2.A sonda Kepler

A sonda Kepler, que partiu em busca de planetas similares à Terra, entrou em órbita neste sábado a cerca de 185 km da Terra. O próximo passo do foguete que conduziu a nave é lançá-la para a órbita em torno do sol.

"Esta missão quer responder a uma pergunta que é tão antiga quanto o tempo: existem outros planetas como o nosso por aí?", disse o administrador do diretório de missões da Nasa, Ed Weiler.

Respeito ao Gordo




Tudo bem... ele está acima do peso, dá umas vaciladas com mulher, com traveco, fuma, bebe, mas... merece todo nosso respeito. Nos seus tempos áureos, foi o melhor do mundo em três anos e ganhamos a copa do mundo em 2002 graças ao seu futebol. Além disto devemos respeitá-lo pelo esforço no seu re-re-retorno.

Quem tem medo de Daniel Dantas?



Impressionante a agilidade, a velocidade e a competência do STF para libertar duas vezes o banqueiro Daniel Dantas, preso pela PF. Aí fica a grande questão, a pergunta que não se cala: Quem tem medo de Dantas? O que ele sabe que pode derrubar gente graúda? É bom lembrar que Dantas ganhou muito dinheiro com a privatização das empresas de telefonia no governo do seu Fernando Henrique Cardoso. Também devemos lembrar que, naquela época, o procurador geral da união era quem? quem? Gilmar Mendes, ele mesmo, que depois FHC nomeou para o STF. Quando procurador geral da união Mendes auxiliou em muito a privatização a favor do banqueiro Daniel Dantas.

terça-feira, 3 de março de 2009

52 Anos - Vou até 75?


Nasci no dia 07 de março de 1957 e pelas minhas contas vou completar 52 anos no próximo sábado.

Quando guri pensava a bobagem de que iria morrer com 75 anos porque era o inverso de 57 e que viver esta quantia de anos estava no meu contrato com o divino.
Mais recente pensei melhor naquela idéia de piá e concluí que a bobagem seria morrer com 75 anos e que além da data estar se aproximando, era muito pouco tempo e, diante da possibilidade de que aquele pensamento de guri não fosse bobagem, pedi audiência com o divino para prorrogar aquele prazo de vencimento. Vai que o guri estava certo!

Na ante-sala do poderoso, confesso que fiquei nervoso e apreensivo, pensei em quantos anos mais pediria de lambuja. Não queria ser pretencioso, se por uma lado não pensava em disputar com matusalém, por outro lado, não quero ser um defunto novinho e nem deixar viúva nova. O secretário do poderoso, não pensem que era São Pedro, não sei ao certo que santo era, se é que era santo, tinha uma cara de Ulisses Guimarães, não quis perguntar e fiquei imaginando, tentando me lembrar que santo era parecido com o pai da constituinte de 88.

Nas configurações do Zodiaco sou do signo de peixes e tenho como principal característica ser um eterno sonhador e cheio de contradições. Isto me lembra aquela música do Raul Seixas, metamorfose ambulante que diz assim: "prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"; "se hoje tenho ódio, amanhã lhe tenho amor".

Se sou sonhador, vivo em sonho e se vivo em sonho não posso acordar pois um choque de realidade me é fatal. Me faz mal a realidade, me incomoda a segunda-feira que é o dia de encará-la.

Voltando à ante-sala do poderoso, fiquei receoso de que ele, alegando ser eu um sonhador, argumentasse, contra o meu pedido, que seria mehor viver dormindo, ou seja... morrer e, por isto, por que passar dos 75 anos.

Como sempre, fiquei desde já pensando na resposta.

Perguntei ao secretário se o chefe estava muito ocupado. sim me disse o Santo Ulisses, o senhor está lá embaixo olhando o estrago que o seu povo causou na cidade de Gaza e está nervoso, talvez demore um pouco por que vai dar um pulinho no Brasil pra conversar com um tal de Roberto Requião que esta pensando bobagens por lá, se achando o deus do estado.

Pensei comigo, o que faço enquanto espero. vou sonhar, pensei.

Enquanto esperava, lembrei que a morte é o maior mistério da humanidade e enquanto eu estou aqui preocupado com o dia do retorno, ou da reencarnação, não sei ao certo se acredito ou não nisto tudo, ele que está lá embaixo fazendo uma vistoria nas suas criaturas e no que elas estão aprontando, sabe exatamente quado será o dia da morte. Zé Rodrix em uma música nos anos 70 perguntava "mas quando será, o dia da minha morte, o dia da minha sorte...".

Alí sentado, tentando não encarar o santo secretário, fiquei imaginando que deve existir uma fórmula secreta, que só o poderoso sabe, qual o dia certo que cada um vai morrer. Me lembrei também de um velho conhecido que dizia assim: Zeca, no dia que a gente nasce, lá em cima tem um livro que registra a data do nascimento e também a da morte.

Meu pai terráqueo sempre dizia que a matemática é a linguagem universal e ela é quem dirige o universo, basta lembrarmos das leis da gravitação universal, formuladas por Isaac Newton, para termos certeza de que ele tem razão. Então quero crer que, se isto é verdade, o segredo da distância entre a vida e a morte pode estar numa simples equação matemática.

Falando em matemática me recordei daquela personagem do filme uma mente brilhante, em que Russel Crowe vive um gênio maluco que vê matemática em tudo, até no voo das pombas. Me lembrei também que, por desgraça do desconhecimento dos números, por simples desconhecimento de seus meandros básicos me ferrei de verde e amarelo, quando em 1972 vim para Curitiba estudar no Colégio Militar.

Comecei a imaginar, ou sonhar talvez, com a descoberta da equação da vida, onde o "x" da questão seria a data certa, com hora e tudo mais, da morte de alguém. Lembrei daquele fator previdenciário, aquele que a previdência social do brasil utiliza para calcular com quantos anos o cidadão pode se aposentar. Me lembro que é uma equação complexa onde as variáveis são a data do nascimento, o início das contibuições ao sistema, a expectativa de vida calculada pelo IBGE e outras que não me recordo, para ao final informar ao pobre coitado que ele vai ter que trabalhar mais dez ou quinze anos para ter o direito à aposentadoria.

A equação da morte teria como variavel, com certeza, a data correta do nascimento de cada um, teria que ter também, para se calcular a hora certa da morte, a hora correta do nascimento e a falta desta informação poderia causar um erro na resposta certa, ou seja o dia certo da morte.

Errar o horário do nascimento na equação da morte, poderia representar um erro de até um ano na data certa da morte, erro para mais ou para menos, dependendo das demais variáveis.

Para se calcular a data da morte a resposta da equação seria uma incógnita X.
A equação poderia começar assim: X = logarítimo da data do nascimento (ano e mês) elevado à "n" (onde n=hora do nascimento)... mais ou menos assim? X = log N¹² - para quem nasceu as 12 horas.

Fiquei a pensar nas demais váriaveis da equação. Equação da vida ou da morte? vou pensar.

Talvez uma das variáveis pudesse ser as coisas que aprontamos quando guri, para quem fosse viver mais do que vinte ou trinta anos, o que é o meu caso. Me lembrei de certa vez, na chácara da vó Policarpa quando encontrei algumas esferas de rolamento, esferinhas de aço, esquentei-as até ficarem bem vermelhinhas, pareciam milhos que joguei pela janela da cozinha onde muitas galinhas ciscavam o quintal. Pobre da galinha que também pensou que fosse um milho e sugou aquele chumbinho vermelho que mal entrou em seu bico, furou o seu papo e caiu no chão. ainda bem que não estava mais vermelho parecendo milho. Outras galinhas não cometeram o mesmo erro mortal.

Se esta variável fosse utilizada como divisor, certamente eu não passaria dos 75 anos. O que deve pensar o divino sobre isto? Confesso que fiquei preocupado com a idéia, até por que muitos outros animais, gatos, cachorros e galinhas vieram a sofrer com as minhas artes.

Será que arte contra avós pesa na conta? me lembrei de certa vez que quase matei a vó Isaura quando passava alguns dias em sua casa em Ponta Porã, quando peguei um de seus cigarros, retirei todo o fumo e enchi o tubinho com cabeças de fósforo bem raspadinhas e moídas, pólvora pura, tampei com um pouco de fumo e coloquei-o de volta na carteira junto com os outros cigarros. Alguns minutos depois a vózinha foi fumar. só me lebro de sua carinha toda chamuscada e preta com a fumaça. Coisa de guri, poderia ter matado a velhinha.

Pobre de mim, acho que não vou passar dos 75.

domingo, 1 de março de 2009

WAR na Barra do Saí


Neste final de semana fomos guerrear na Barra do Saí.

Jogar WAR, o jogo das estratégias. É um passatempo que brincávamos lá pelos anos 70, com a gurizada do CMC.

Quem conhece sabe do que estou falando. O jogo é divertido e exige muita estratégia por parte dos jogadores que, com seu exército, tem determinado objetivo: Dominar uma determinada região do planeta, destruir um dos exércitos inimigos ou conquistar um número de paises. Normalmente o jogo dura muitas horas.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Almoço na Estrada do Vinho




Hoje, último dia de carnaval, fomos almoçar na Estrada do Vinho, na Colônia Muricy em São J. Pinhais. Eu, Angelita, Bugre, Mãe, Ivo, Cida e o Toni. A duda e o Jota não foram. A estrada do vinho é uma iniciativa da prefeitura de SJP para incentivar o turismo e a produção do vinho colonial em toda a região da Colônia Muricy, tradicionalmente habitada por descendentes de italianos e poloneses que, além da cultura de hortifrutigranjeiros, produzem também o vinho colonial.
São diversos produtores de vinho que se localizam às margens da estrada, onde residem e comercializam o seus produtos: Vinho, queijo e salames.
Também tem os restaurantes que servem delicias da comida caseira - italiana e polonesa - a custos bem acessíveis.
Quem gosta de pescar tem vários locais do tipo pesque e pague.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Ostras em Paranaguá

Decidimos em cima da hora almoçar em Paranaguá. Já era quase meio dia mas, vamos lá. O Jota não quis ir, disse que era chato. tá bom, fica em casa com a duda.
Meu desejo maior e em primeiro lugar era, comer ostras, depois camarão, uma casquinha de siri e por aí a fora.

Deus quando criou o mundo deve ter escolhido para si a ostra como o seu fruto do mar preferido. É claro que ele devia comê-la natural. Sem essa de cozinhar o bichinho pra comer. Perde a graça, perde o gosto.
A melhor receita para se comer ostra é a seguinte: 1 duzia de ostras bem grande e fresquinhas - 1 limão e sal a gosto. Pronto.

Preço do passeio:
Combustível = R$ 25,o0
Pedágio - roubalheira - R$ 25,00 - Comer ostras = não tem preço. Estava um calor insuportável, pra mais de 40 graus, um horror. Valeu a pena. Compramos ostras, camarão e, subindo a serra, um cachão de banana pro neném mamãe. Agora, olhando as ostras bem de perto, percebi que só podia ser tão deliciosa porque se parece com alguma coisa. Olhe bem!


Lula é alegria do povo


Peguei esta foto no site da Globo (G1). Muitos comentários.
Gente feliz comenta concordando com a alegria do presidente na Sapucaí; da alegria de um povo e de toda uma nação que, se não é perfeita, pelo menos luta sorrindo e brincando contra todas as dificuldades. Agora não é hora de se falar em crise, essa que os bad boys de wall street criaram para o mundo e que nós, brasileiros, vamos passar por cima e mostrar ao mundo a nossa capacidade.
Os tristes, os derrotados e os pessimistas que só sabem reclamar e falar em crise; os discípulos de FHC e crias do DEM e do PSDB, estes... há vai.. eles são tristes, mau humorados, são chatos e minoria...então a gente perdoa!

Mais um dia


Nascer do sol do dia 23 de fevereiro 2009. Tudo indica que vai ser um dia lindo neste segundo dia de carnaval. Acordei as 06h e ainda passava na tv as imagens da última escola a desfilar na Marquêz do Sapucaí. Era a escola Unidos da Tijucas e trazia as lembranças dos antigos seriados e desenhos animados que víamos nas décadas de 60/70: Flash Gordon, Os Jetsons, National Kids entre outros.
Na segunda foto, da janela da sala, o sol brilha na praça e muitos corajosos, que certamente não passaram a noite na folia do carnaval, dão as suas passadas em rápidas caminhadas buscando a perda de alguns quilinhos.
Dizem as notícias que metade da população viajou, então quero crer que somente 900 mil pessoas estão nacidade. Isto é um alívio, sem trânsito, sem filas nos bancos e no caixa do supermercado. Que belo dia, hoje e amanhã também vai ser assim para na quarta-feira, a tarde, tudo voltar ao normal com as outras novecentos mil pessoas que voltarão.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Festa de Formatura do Jota




Em dezembro foi a festa de formatura do "J" no ensino médio - Colégio Bom Jesus - onde ele estuda desde os 6 aninhos quando entrou no prézinho e, de lá para cá, 12 anos se passaram na mesma escola. Foi uma festa muito bonita com a colação de grau no dia anterior. Estas fotos são do Jantar e do baile.